Parece que vai para o Chelsea (como Mourinho) pela clausula de rescisão (outro deja-vu), e mostra-se mais uma vez como até para treinadores o PC tem jeito...
É indiscutivelmente um grande negócio para o FCP receber 15 milhões por um treinador que há ano e meio era treinador da Académica.
Para o Villas Boas é um grande negócio, uma vez que (se se confirmarem as especulações...) vai ganhar 5 milhões/ano, o que é mais que 5 vezes o que ganha no FCP...
Para os adeptos do FCP é um rombo nas ilusões (remotas, claro...) de ganhar e sonhar com uma repetição do fenómeno Mourinho, mas o futebol é assim. Mas tenhamos de compreender que um treinador de futebol acima de tudo é uma pessoa, e, por mais portista que fosse, o que não duvido, uma vez que não tenho ninguem por mentiroso até prova em contrário, 5 milhões/ano é mesmo muito dinheiro. E até eu, um adepto do FCP, acho que ele faz muito bem em ir...
O problema para resolver fica nas mãos de PC...
segunda-feira, 20 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
NOVO GOVERNO
Antes de mais dizer que, qualquer que fosse o governo, teria todas as condições para fazer um bom trabalho, pois presumo que o PR seja colaborante além da maioria absoluta no Parlamento.
Posto isto, não interessa se houve muitas, poucas, algumas, quase nenhumas, negas. São estes que cá estão e são estes que terão que levar o "barco" a bom porto. E de louvar a "velocidade" com que foi feito este governo. Foi algo tão rápido como nunca eu tinha visto em Portugal. E em 3 semanas temos quase tudo pronto para se começar a trabalhar. De lembrar que, com Sócrates ou Barroso, tivemos sempre um mês ou mais para "arrancar". Desta vez algo diferente. Confirma-se a minha perspectiva, convém mudar a lei para fazer com que isto ande mais depressa ainda.
Agora, os nomes:
- Vitor Gaspar é o Ministro das Finanças. Nunca tinha ouvido falar no homem. Soube agora que foi conselheiro no Banco de Portugal, e que agora era parte do conjunto de homens que Barroso ouvia no que toca a políticas financeiras. Ora, estando na Europa, conhece a troika como ninguém, era mesmo isto que era preciso. Se Vitor Bento não quis vir, PPC escolheu um ainda melhor.
- Paulo Portas dispensa apresentações. Vai ser - até que enfim!, suspira ele - o Ministro dos Negócios Estrangeiros, como sempre quis.
- Aguiar Branco vai ser o Ministro da Defesa. Melhor que Santos Silva vai ser quase de certeza. E já eram horas. E penso que vai ser alguém capaz de reformar de uma forma competente aquele ministério que vai ser alvo de cortes substanciais.
- Miguel Macedo é novo Ministro da Administração Interna. Esperava vê-lo como Ministro dos Assuntos Parlamentares, dada a sua grande experiência no Parlamento. É outro dos "políticos" do Governo. A ver vamos como se safa...
- Paula Teixeira da Cruz é a Ministra da Justiça. Confesso que esperava ver alguém mais daquele meio e mais independente, pois é um dos grandes calcanhares de aquiles da nossa democracia. É extremamente próxima de PPC. Esperava contudo alguém mais independente e menos político. Apesar de tudo, é uma estreia como governante, o que pode abonar em favor dela. Estou curioso para ver o que vai fazer.
- Miguel Relvas é o Ministro dos Assuntos Parlamentares e presumo que seja da Presidência. Não espanta. Político (quase) nato. Foi o principal crispador do discurso com Sócrates e que terá de fazer a ponte com a oposição de esquerda.
- Ministro da Economia e do Emprego (duas áreas interligadas no mesmo ministro, o que é muito bom...) vai ser Alvaro Santos Pereira. Independente. Com um livro publicado sobre como sair da posição em que estamos, terá todas as oportunidades para aplicar a sua "receita".
- Assunção Cristas terá os recursos naturais e o ordenamento do território sobre a sua tutela. Para quem se destacou no Parlamento a fazer perguntas sobre Finanças, vir para a Agricultura soa a esquisito. É o braço direito de Portas no PP.
- A bomba deste governo, na minha opinião, mas que ninguém ainda reparou. Paulo Macedo, o gestor que deu a volta à máquina fiscal no tempo de Ferreira Leite e que encomendou uma missa por alma do Fisco, é o novo Ministro da Saúde. A ideia que dá é que PPC quer definitivamente por fim ao desperdício na Saúde e que urge controlar as despesas naqueles lados, para se cumprir o acordo da "troika". Vamos ver como corre a Saúde com este senhor. Para variar, não pode sempre ser um médico.
- Nuno Crato é o novo Ministro da Educação, do Ensino Superior e da Ciência (não tinha lógica nenhuma estarem separadas as pastas...). Muito crítico do Ensino como está hoje, tem todas as possibilidades de dar a volta à coisa. A ver com atenção...
- Pedro Mota Soares é o novo ministro da Solidariedade e Segurança Social. Na linha de Bagão Félix, que ajudou a desenvolver o Código do Trabalho da altura. Tem tudo para fazer um bom trabalho, porque as suas intervenções são maioritariamente sobre este tema. Uma boa escolha, para mim...
- Luis Marques Guedes é a velha guarda da política neste Governo. Teria sempre que estar presente, para assegurar uma "interacção" entre o "aparelho" do PSD. Num local pouco relevante e de pouca visibilidade, mas que pode ser muito importante em termos políticos.
- Carlos Moedas é o braço direito de PPC nos últimos tempos. Teria que estar forçosamente a trabalhar na sua dependência.
- Francisco José Viegas dispensa apresentações e seria mais que óbvio que seria o convidado para a Cultura, ainda mais passando a Secretaria de Estado na dependencia do Primeiro Ministro.
Posto isto, não querendo desfazer na idoneidade de ninguém, no dia da tomada de posse vão dizer que prometem cumprir com lealdade as funções que lhes são confiadas. Só é pena que não digam o nome, daria outro simbolismo, mas pronto...é a praxe.
Agora é desejar-lhes bom trabalho, que bem precisam, para ver se nos tiram deste atoleiro onde nos meteu o eng. Sócrates.
Posto isto, não interessa se houve muitas, poucas, algumas, quase nenhumas, negas. São estes que cá estão e são estes que terão que levar o "barco" a bom porto. E de louvar a "velocidade" com que foi feito este governo. Foi algo tão rápido como nunca eu tinha visto em Portugal. E em 3 semanas temos quase tudo pronto para se começar a trabalhar. De lembrar que, com Sócrates ou Barroso, tivemos sempre um mês ou mais para "arrancar". Desta vez algo diferente. Confirma-se a minha perspectiva, convém mudar a lei para fazer com que isto ande mais depressa ainda.
Agora, os nomes:
- Vitor Gaspar é o Ministro das Finanças. Nunca tinha ouvido falar no homem. Soube agora que foi conselheiro no Banco de Portugal, e que agora era parte do conjunto de homens que Barroso ouvia no que toca a políticas financeiras. Ora, estando na Europa, conhece a troika como ninguém, era mesmo isto que era preciso. Se Vitor Bento não quis vir, PPC escolheu um ainda melhor.
- Paulo Portas dispensa apresentações. Vai ser - até que enfim!, suspira ele - o Ministro dos Negócios Estrangeiros, como sempre quis.
- Aguiar Branco vai ser o Ministro da Defesa. Melhor que Santos Silva vai ser quase de certeza. E já eram horas. E penso que vai ser alguém capaz de reformar de uma forma competente aquele ministério que vai ser alvo de cortes substanciais.
- Miguel Macedo é novo Ministro da Administração Interna. Esperava vê-lo como Ministro dos Assuntos Parlamentares, dada a sua grande experiência no Parlamento. É outro dos "políticos" do Governo. A ver vamos como se safa...
- Paula Teixeira da Cruz é a Ministra da Justiça. Confesso que esperava ver alguém mais daquele meio e mais independente, pois é um dos grandes calcanhares de aquiles da nossa democracia. É extremamente próxima de PPC. Esperava contudo alguém mais independente e menos político. Apesar de tudo, é uma estreia como governante, o que pode abonar em favor dela. Estou curioso para ver o que vai fazer.
- Miguel Relvas é o Ministro dos Assuntos Parlamentares e presumo que seja da Presidência. Não espanta. Político (quase) nato. Foi o principal crispador do discurso com Sócrates e que terá de fazer a ponte com a oposição de esquerda.
- Ministro da Economia e do Emprego (duas áreas interligadas no mesmo ministro, o que é muito bom...) vai ser Alvaro Santos Pereira. Independente. Com um livro publicado sobre como sair da posição em que estamos, terá todas as oportunidades para aplicar a sua "receita".
- Assunção Cristas terá os recursos naturais e o ordenamento do território sobre a sua tutela. Para quem se destacou no Parlamento a fazer perguntas sobre Finanças, vir para a Agricultura soa a esquisito. É o braço direito de Portas no PP.
- A bomba deste governo, na minha opinião, mas que ninguém ainda reparou. Paulo Macedo, o gestor que deu a volta à máquina fiscal no tempo de Ferreira Leite e que encomendou uma missa por alma do Fisco, é o novo Ministro da Saúde. A ideia que dá é que PPC quer definitivamente por fim ao desperdício na Saúde e que urge controlar as despesas naqueles lados, para se cumprir o acordo da "troika". Vamos ver como corre a Saúde com este senhor. Para variar, não pode sempre ser um médico.
- Nuno Crato é o novo Ministro da Educação, do Ensino Superior e da Ciência (não tinha lógica nenhuma estarem separadas as pastas...). Muito crítico do Ensino como está hoje, tem todas as possibilidades de dar a volta à coisa. A ver com atenção...
- Pedro Mota Soares é o novo ministro da Solidariedade e Segurança Social. Na linha de Bagão Félix, que ajudou a desenvolver o Código do Trabalho da altura. Tem tudo para fazer um bom trabalho, porque as suas intervenções são maioritariamente sobre este tema. Uma boa escolha, para mim...
- Luis Marques Guedes é a velha guarda da política neste Governo. Teria sempre que estar presente, para assegurar uma "interacção" entre o "aparelho" do PSD. Num local pouco relevante e de pouca visibilidade, mas que pode ser muito importante em termos políticos.
- Carlos Moedas é o braço direito de PPC nos últimos tempos. Teria que estar forçosamente a trabalhar na sua dependência.
- Francisco José Viegas dispensa apresentações e seria mais que óbvio que seria o convidado para a Cultura, ainda mais passando a Secretaria de Estado na dependencia do Primeiro Ministro.
Posto isto, não querendo desfazer na idoneidade de ninguém, no dia da tomada de posse vão dizer que prometem cumprir com lealdade as funções que lhes são confiadas. Só é pena que não digam o nome, daria outro simbolismo, mas pronto...é a praxe.
Agora é desejar-lhes bom trabalho, que bem precisam, para ver se nos tiram deste atoleiro onde nos meteu o eng. Sócrates.
E O NOVO GOVERNO É...
Primeiro Ministro - Pedro Passos Coelho
Ministro de Estado e das Finanças – Vitor Gaspar
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros – Paulo Portas
Ministro da Defesa Nacional – José Pedro Aguiar Branco
Ministro da Administração Interna – Miguel Macedo
Ministra da Justiça – Paula Teixeira da Cruz
Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares – Miguel Relvas
Ministro da Economia e do Emprego – Álvaro Santos Pereira
Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território – Assunção Cristas
Ministro da Saúde – Paulo Macedo
Ministro da Educação, do Ensino Superior e da Ciência – Nuno Crato
Ministro da Solidariedade e da Segurança Social – Pedro Mota Soares
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros – Luís Marques Guedes
Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro – Carlos Moedas
Ministro de Estado e das Finanças – Vitor Gaspar
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros – Paulo Portas
Ministro da Defesa Nacional – José Pedro Aguiar Branco
Ministro da Administração Interna – Miguel Macedo
Ministra da Justiça – Paula Teixeira da Cruz
Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares – Miguel Relvas
Ministro da Economia e do Emprego – Álvaro Santos Pereira
Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território – Assunção Cristas
Ministro da Saúde – Paulo Macedo
Ministro da Educação, do Ensino Superior e da Ciência – Nuno Crato
Ministro da Solidariedade e da Segurança Social – Pedro Mota Soares
Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros – Luís Marques Guedes
Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro – Carlos Moedas
sexta-feira, 17 de junho de 2011
A PRÓXIMA SEMANA...
Enquanto alguns é só festas e partys e outras coisas fixes, com o dinheiro dos contribuintes portugueses, que nem estão a viver um período de crise nem nada, eu tenho sempre que fazer desde hoje até ao dia 28 e quiçá até ao dia 29 deste mês... Entre ensaios, festas, concertos e exames, tenho de tudo um pouco...enfim, vida de músico, não é???
quarta-feira, 15 de junho de 2011
NÃO-OFICIAL, MAS QUASE...
Sou mais um dos desempregados deste triste país... O que, em alturas de crise, não ajuda muito...
Além do problema do mestrado. Continuo sem saber mesmo o que fazer... O que, por esta altura, não é de todo a melhor solução...
Além do problema do mestrado. Continuo sem saber mesmo o que fazer... O que, por esta altura, não é de todo a melhor solução...
sábado, 11 de junho de 2011
REPOVOAMENTO
Parece que o discurso do 10 de Junho do Presidente residiu na necessidade do repovoamento.
Todos sabemos que uma das causas, não a única, é o facto de os principais serviços estarem muito longe do interior. Qualquer coisa mais importante tem que ser tratada no Porto, ou nas proximidades, em vez de ser em Vila Real, por exemplo, onde só existem delegações, que têm que pedir documentos às "filiais" que estão nas grandes cidades do país, o que faz demorar ainda mais tempo que um processo se desenvolva.
Ora, tudo isto se podia resolver com, por exemplo, a deslocalização de certos serviços para cidades mais pequenas, ou do interior. Parece lógico.
Ironia das ironias, foi no governo daquele senhor das trapalhadas que esta ideia foi implementada. Sim, foi com Santana Lopes que algumas secretarias de estado e alguns ministérios foram deslocalizados. Afinal o homem até percebia da coisa, mas a pressa em lá por um senhor, que acabou por ser o coveiro da nossa nação, falou mais alto... Sócrates cometeu o dobro das gaffes de Santana, mas nada foi criticado...
Enfim, para quem quiser, que vá ver os arquivos. Mas afinal o homem até tinha razão. E até o Presidente, que nem gosta nada dele, teve que, indirectamente, o admitir...
Todos sabemos que uma das causas, não a única, é o facto de os principais serviços estarem muito longe do interior. Qualquer coisa mais importante tem que ser tratada no Porto, ou nas proximidades, em vez de ser em Vila Real, por exemplo, onde só existem delegações, que têm que pedir documentos às "filiais" que estão nas grandes cidades do país, o que faz demorar ainda mais tempo que um processo se desenvolva.
Ora, tudo isto se podia resolver com, por exemplo, a deslocalização de certos serviços para cidades mais pequenas, ou do interior. Parece lógico.
Ironia das ironias, foi no governo daquele senhor das trapalhadas que esta ideia foi implementada. Sim, foi com Santana Lopes que algumas secretarias de estado e alguns ministérios foram deslocalizados. Afinal o homem até percebia da coisa, mas a pressa em lá por um senhor, que acabou por ser o coveiro da nossa nação, falou mais alto... Sócrates cometeu o dobro das gaffes de Santana, mas nada foi criticado...
Enfim, para quem quiser, que vá ver os arquivos. Mas afinal o homem até tinha razão. E até o Presidente, que nem gosta nada dele, teve que, indirectamente, o admitir...
segunda-feira, 6 de junho de 2011
DOMINGO
Ontem foi um dia importante para o país. Para o bem ou para o mal, foi um dia mito importante. Quanto mais não seja porque foi um dia em que se mudou o primeiro-ministro.
Como 60% dos portugueses, fui votar. Porque considero que é um dever de cada pessoa ir votar. Ir dizer aquilo que quer para o futuro da nossa pátria. E posso começar por aqui. A abstenção é um dos problemas da nossa democracia. E considero, por isso, para se combater este comodismo situacionista, de que tanto faz ir votar ou não, que considero que o voto deve ser obrigatório e, que quem não vote, deva sofrer pesadas multas por isso. Pode parecer um disparate, mas daqui a 20 anos nunca mais teriamos este tipo de problemas, uma vez que já se teria instalado a cultura de voto na sociedade portuguesa.
Contudo isto implica outra coisa. A comunicação social referia que 9,5 milhões de portugueses iriam às urnas hoje. Ora, nós somos 10 milhões. Assim, sobram 500 mil pessoas com menos de 18 anos e, desse modo, sem condições de ir votar. Alguém acredita nisto? Deste modo, o voto ser obrigatório obriga a que os cadernos eleitorais sejam sistematicamente actualizados, de ano a ano pelo menos. Assim, evitam-se problemas com os eleitores e a abstenção fantasma.
Fui votar. Estive que estar cinco minutos à espera. Cheguei à mesa de voto 5 minutos antes da hora. Uma questão de picuinhice ("a lei diz que é as 8h que abrem as mesas de voto, e só abrimos às 8h!") fez com que eu chegasse atrasado ao serviço da banda, coisa que eu manifestamente não aprecio! Outra coisa que é necessário mudar, na minha opinião. Estava tudo pronto. Delegados "in su sitio", apetrechos todos montados, mas a lei só manda abrir às 8h. É necessário incentivar uma interpretação menos à letra da lei. Não havia, no meu entender, necessidade disto!
Estive no serviço da banda. De tarde jogariam Federer e Nadal. Para mim, os melhores tenistas destes tempos (Djokovic é apenas algo mais mediático, por ser um emblema da Sérvia - país da belíssima Ana Ivanovic - mas que não considero que seja tão bom como os outros dois, pois beneficia do declínio normal de Federer, com 30 anos e da menor capacidade física de Nadal) e dos melhores de sempre. Prometia ser um jogaço, que infelizmente não pude ver. Consta que Federer foi vítima mais uma vez do "bloqueio" que sofre cada vez que defornta Nadal, pois a ganhar no primeiro set por 5-2, não conseguiu fechar.
Por fim, vim para casa. Lar, doce lar, ao fim de mais de 180 km de viagem naquele dia. Pelo caminho soube da vitória de Passos Coelho, como confirmavam as sondagens, mas longe do empate técnico (como justificar os mais de 10% de diferença?, como é possível um erro assim?) e da demissão de Sócrates (corajosa a jornalista que lhe perguntou sobre os processos e a possibilidade de as coisas poderem dar para o torto para o lado do ex-PM...), da vitória de Jerónimo e da continuidade de Louçã (apesar da derrota...discutível opção, na minha opinião...). Já em casa ouvi o discurso de Portas (que me pareceu desiludido com o muito que as eleições lhe deram...) e de Passos, o novo primeiro ministro, que no fim, cantou o hino nacional. Um apelo patriótico numa altura dificil como a que vivemos.
E, depois de um dia muito longo, fui dormir. Depois de ouvir ainda a gaffe de Marcelo, que chamou Gomes a Bernardino Soares, o previsível líder da bancada parlamentar do PCP.
PS1) Sócrates deveria ser um case-study, até da maneira como fez o discurso final, onde não admitiu muitos dos seus erros, apenas alguns, e vangloriou-se de ter agido, o que sabemos nem sempre ser a coisa certa, pois mais vale estar quieto em vez de se fazerem disparates...
PS2) O BE é mais um case-study, desta vez como um novo partido não deve agir, pois corre o risco de se tornar num novo PRD...
PS3) A minha banda está a tocar bem, outra vez, como já o tinha feito no ano passado...
PS4) Parece que vamos ter um indivíduo no parlamento que já esteve no Big Brother, uma das consequências dos tempos de Sócrates no PS...
PS5) Já se começam a afiar as facas dentro do PS (Assis, Seguro e Costa - embora este mais discreto e empurrado por António Vitorino)... Agora que partido será o "saco de gatos" (dixit... António Vitorino...) nos próximos tempos?
Como 60% dos portugueses, fui votar. Porque considero que é um dever de cada pessoa ir votar. Ir dizer aquilo que quer para o futuro da nossa pátria. E posso começar por aqui. A abstenção é um dos problemas da nossa democracia. E considero, por isso, para se combater este comodismo situacionista, de que tanto faz ir votar ou não, que considero que o voto deve ser obrigatório e, que quem não vote, deva sofrer pesadas multas por isso. Pode parecer um disparate, mas daqui a 20 anos nunca mais teriamos este tipo de problemas, uma vez que já se teria instalado a cultura de voto na sociedade portuguesa.
Contudo isto implica outra coisa. A comunicação social referia que 9,5 milhões de portugueses iriam às urnas hoje. Ora, nós somos 10 milhões. Assim, sobram 500 mil pessoas com menos de 18 anos e, desse modo, sem condições de ir votar. Alguém acredita nisto? Deste modo, o voto ser obrigatório obriga a que os cadernos eleitorais sejam sistematicamente actualizados, de ano a ano pelo menos. Assim, evitam-se problemas com os eleitores e a abstenção fantasma.
Fui votar. Estive que estar cinco minutos à espera. Cheguei à mesa de voto 5 minutos antes da hora. Uma questão de picuinhice ("a lei diz que é as 8h que abrem as mesas de voto, e só abrimos às 8h!") fez com que eu chegasse atrasado ao serviço da banda, coisa que eu manifestamente não aprecio! Outra coisa que é necessário mudar, na minha opinião. Estava tudo pronto. Delegados "in su sitio", apetrechos todos montados, mas a lei só manda abrir às 8h. É necessário incentivar uma interpretação menos à letra da lei. Não havia, no meu entender, necessidade disto!
Estive no serviço da banda. De tarde jogariam Federer e Nadal. Para mim, os melhores tenistas destes tempos (Djokovic é apenas algo mais mediático, por ser um emblema da Sérvia - país da belíssima Ana Ivanovic - mas que não considero que seja tão bom como os outros dois, pois beneficia do declínio normal de Federer, com 30 anos e da menor capacidade física de Nadal) e dos melhores de sempre. Prometia ser um jogaço, que infelizmente não pude ver. Consta que Federer foi vítima mais uma vez do "bloqueio" que sofre cada vez que defornta Nadal, pois a ganhar no primeiro set por 5-2, não conseguiu fechar.
Por fim, vim para casa. Lar, doce lar, ao fim de mais de 180 km de viagem naquele dia. Pelo caminho soube da vitória de Passos Coelho, como confirmavam as sondagens, mas longe do empate técnico (como justificar os mais de 10% de diferença?, como é possível um erro assim?) e da demissão de Sócrates (corajosa a jornalista que lhe perguntou sobre os processos e a possibilidade de as coisas poderem dar para o torto para o lado do ex-PM...), da vitória de Jerónimo e da continuidade de Louçã (apesar da derrota...discutível opção, na minha opinião...). Já em casa ouvi o discurso de Portas (que me pareceu desiludido com o muito que as eleições lhe deram...) e de Passos, o novo primeiro ministro, que no fim, cantou o hino nacional. Um apelo patriótico numa altura dificil como a que vivemos.
E, depois de um dia muito longo, fui dormir. Depois de ouvir ainda a gaffe de Marcelo, que chamou Gomes a Bernardino Soares, o previsível líder da bancada parlamentar do PCP.
PS1) Sócrates deveria ser um case-study, até da maneira como fez o discurso final, onde não admitiu muitos dos seus erros, apenas alguns, e vangloriou-se de ter agido, o que sabemos nem sempre ser a coisa certa, pois mais vale estar quieto em vez de se fazerem disparates...
PS2) O BE é mais um case-study, desta vez como um novo partido não deve agir, pois corre o risco de se tornar num novo PRD...
PS3) A minha banda está a tocar bem, outra vez, como já o tinha feito no ano passado...
PS4) Parece que vamos ter um indivíduo no parlamento que já esteve no Big Brother, uma das consequências dos tempos de Sócrates no PS...
PS5) Já se começam a afiar as facas dentro do PS (Assis, Seguro e Costa - embora este mais discreto e empurrado por António Vitorino)... Agora que partido será o "saco de gatos" (dixit... António Vitorino...) nos próximos tempos?
Subscrever:
Mensagens (Atom)