É no mínimo execrável este modelo de alargamento da Primeira Liga. Não faz sentido nenhum fazem com que nenhum clube desça. Como também não faz sentido fazer descer dois para subirem quatro. Pelo que a melhor solução seria fazerem uma liguinha, duas voltas, todos contra todos e os dois melhores desse mini-campeonato ficavam na Primeira Liga. Os outros dois, paciência.
Assim, este modelo favorece aqueles clubezitos da Primeira Liga que teriam muitas dificuldades em subsistir caso descessem ao escalão secundário, que todos sabemos quais são, independentemente do facto de outros clubes estarem também com salários em atraso.
O facto de este Presidente da Liga estar consoante a maré, no que toca aos regulamentos dos campeonatos levou a que alguns clubes deixassem cair os projectos das equipas B que ja tinham em curso. É UMA MEDIDA ERRADA!!! Vai prejudicar a subsistência do futebol português no longo prazo, uma vez que a selecção tem um leque de escolhas bastante reduzido e a tendência é para cada vez mais jogadores brasileiros sem qualidade venham tirar lugar aos jovens portugueses.
Pelo que espero que o Presidente da Liga de Clubes anule, porque o pode fazer, esta decisão e que, caso entenda, possa fazer um alargamento de um modo decente. E gostava que os projectos das equipas B tivesse mesmo pernas para andar. E o melhor exemplo de para que servem as equipas B está mesmo em Portugal, ao virar do 3o lugar da classificação e chama-se Marítimo. Qauntos jogadores tem da equipa B a jogar regularmente? E quantos já lançou e vendeu com grandes proveitos disso? Pois...
sexta-feira, 16 de março de 2012
EXPORTAÇÕES
Parece que, ao contrário do que as más linguas previam, as exportações voltaram a crescer ao nível a que nos habituaram.
Além disso, parece que as importações voltaram a diminuir, o que faz com que o défice da balança comercial portuguesa volte a baixar, o que também é positivo.
Tudo isto só se conseguiu, apesar de tudo, com um empobrecimento da população. Quem fosse realista e compreendesse um pouco de economia percebia que a nossa riqueza não se coadunava com a nossa economia. Ou seja, a nossa riqueza era pouca para aquilo que gastavamos, o que levou a uma diminuição drástica dos níveis de poupança, um aumento do endividamento privado e a um aumento das exportações.
Ora, isto teria de acabar. E, com esta crise, acabou mesmo. Lembro-me muitas vezes de um professor de Economia que me dizia que teriamos, como estava a economia, que teriamos, mais cedo ou mais tarde, de passar por um processo de ajustamento que levaria a um processo de empobrecimento da população e que, quanto mais tarde fosse pior seria. E, de facto, assim é. Estamos a passar por um processo de empobrecimento que é mau, mas que é necessário.
No meio disto tudo, todos os dias fecham empresas. Fecham, acima de tudo, as empresas que têm mais dificuldade em subsistir. Para a economia é bom que fiquem as boas empresas, as que têm capacidade para subsistir, pois são essas que criam empregos com carácter de longo prazo. As outras terão sempre tendência a desaparecer. As boas empresas serão sempre aquelas que terão mais hipóteses de crescer.
Neste sentido vêm as exportações. É bom sinal estarem a crescer a um nível muito bom. E que espero que assim continuem. É sinal que há empresas em Portugal com boa capacidade de produção e que no futuro podem vir a crescer. É muito bom sinal que isso aconteça. No meio de tantas más notícias, com desempregos a surgirem todos os dias, ao menos pelos lados das empresas que vendem aparecem boas notícias. Menos mal...
Além disso, parece que as importações voltaram a diminuir, o que faz com que o défice da balança comercial portuguesa volte a baixar, o que também é positivo.
Tudo isto só se conseguiu, apesar de tudo, com um empobrecimento da população. Quem fosse realista e compreendesse um pouco de economia percebia que a nossa riqueza não se coadunava com a nossa economia. Ou seja, a nossa riqueza era pouca para aquilo que gastavamos, o que levou a uma diminuição drástica dos níveis de poupança, um aumento do endividamento privado e a um aumento das exportações.
Ora, isto teria de acabar. E, com esta crise, acabou mesmo. Lembro-me muitas vezes de um professor de Economia que me dizia que teriamos, como estava a economia, que teriamos, mais cedo ou mais tarde, de passar por um processo de ajustamento que levaria a um processo de empobrecimento da população e que, quanto mais tarde fosse pior seria. E, de facto, assim é. Estamos a passar por um processo de empobrecimento que é mau, mas que é necessário.
No meio disto tudo, todos os dias fecham empresas. Fecham, acima de tudo, as empresas que têm mais dificuldade em subsistir. Para a economia é bom que fiquem as boas empresas, as que têm capacidade para subsistir, pois são essas que criam empregos com carácter de longo prazo. As outras terão sempre tendência a desaparecer. As boas empresas serão sempre aquelas que terão mais hipóteses de crescer.
Neste sentido vêm as exportações. É bom sinal estarem a crescer a um nível muito bom. E que espero que assim continuem. É sinal que há empresas em Portugal com boa capacidade de produção e que no futuro podem vir a crescer. É muito bom sinal que isso aconteça. No meio de tantas más notícias, com desempregos a surgirem todos os dias, ao menos pelos lados das empresas que vendem aparecem boas notícias. Menos mal...
quinta-feira, 15 de março de 2012
ANTÓNIO BORGES
Mais uma vez se demonstra que é muito chato combater os interesses instalados e Santos Pereira e o seu Secretário de Estado que agora se demitiu que o diga...
Os interesses instalados que estão a levar à ruina o nosso país parece sempre quererem levar a melhor face ao bom senso. Os contratos leoninos para o interesse público assinados nos últimos 15 anos devem ser renegociados com urgência para que, desta vez para sempre, o Estado Português não seja sempre o principal lesado, em detrimento dos parceiros privados que ganham lucros de milhões!!!
Pois bem, parece que afinal, quando um Secretário de Estado diz que vai mudar as rendas que o Estado paga aos privados para as diminuir, eis que os mesmos arranjam maneira de conspirar, de modo a que o dito Secretário de Estado teve mesmo que se demitir (sim, porque os motivos pessoais e familiares encaixam sempre bem nestas alturas, não é???).
Espero que Santos Pereira combata aquilo que escreveu enquanto estava no Canadá e que continue a fazer o seu trabalho, sem ligar ao mundo VIP que o rodeia. E que Passos (de) Coelho o deixe trabalhar em paz e sossego e lhe dê toda a confiança política necessária. Porque ele de tosco não tem nada e, com o tempo, todos lhe vamos dar razão...
Quanto a António Borges, mais uma vez se demonstra o oportunismo político desta geração de políticos da qual ele faz parte. O convite não me choca nada, o que me choca, isso sim, é a sua atitude...
Os interesses instalados que estão a levar à ruina o nosso país parece sempre quererem levar a melhor face ao bom senso. Os contratos leoninos para o interesse público assinados nos últimos 15 anos devem ser renegociados com urgência para que, desta vez para sempre, o Estado Português não seja sempre o principal lesado, em detrimento dos parceiros privados que ganham lucros de milhões!!!
Pois bem, parece que afinal, quando um Secretário de Estado diz que vai mudar as rendas que o Estado paga aos privados para as diminuir, eis que os mesmos arranjam maneira de conspirar, de modo a que o dito Secretário de Estado teve mesmo que se demitir (sim, porque os motivos pessoais e familiares encaixam sempre bem nestas alturas, não é???).
Espero que Santos Pereira combata aquilo que escreveu enquanto estava no Canadá e que continue a fazer o seu trabalho, sem ligar ao mundo VIP que o rodeia. E que Passos (de) Coelho o deixe trabalhar em paz e sossego e lhe dê toda a confiança política necessária. Porque ele de tosco não tem nada e, com o tempo, todos lhe vamos dar razão...
Quanto a António Borges, mais uma vez se demonstra o oportunismo político desta geração de políticos da qual ele faz parte. O convite não me choca nada, o que me choca, isso sim, é a sua atitude...
RICARDO SÁ PINTO
Relembro que critiquei aqui a demissão de Domingos Paciência, ainda para mais nas circunstâncias em que foram.
Contudo, o trabalho até agora desenvolvido tem sido de grande qualidade. A todos os níveis. O sempre explosivo (como jogador de futebol todos conhecíamos a sua personalidade e como director desportivo conseguiu andar à pancada com Liédson) Ricardo Sá Pinto deu lugar a uma pessoa bem mais calma, bem mais tranquila, sem perder a mentalidade guerreira que o caracteriza, e conseguiu tranquilizar a equipa que vinha de um ciclo algo negativo desde Janeiro do corrente ano.
Izmailov é um desses exemplos. Passada a fase atribulada das lesões, Sá Pinto conseguiu colocar o jogador a um nível elevado também a nível físico - hoje esteve muito bem a ajudar Pereirinha (mais uma vez mostrou que, com rotina a jogar naquele lugar, pode ser um jogador titular no Sporting - nunca me esqueci como anulou Quaresma num Sporting x Porto...) a fechar o lado direito... - e a nível do jogo (grande cruzamento, na hora certa, para Van Volfswinkel...) esteve muito bem também.
Jeffren foi outro caso. Passadas as lesões, demonstrou no domingo ser uma alternativa muito válida no plantel dos leões. Os dois melhores golos da noite foram dele. Volfswinkel foi outra "recuperação", não desistindo do jogador e dando-lhe confiança. Além de que agora o Sporting joga como eu sempre defendi (apenas pelos meus conhecimentos de FM), com Schaars mais defensivo mais um médio (que eu acho que deve ser Izmailov, deixando a ala para Jeffren ou Carrillo, mas Elias faz muito bem a posição...) a acompanhar e com Matias atrás do avançado centro.
Enfim. Sá Pinto mostra perceber o que está a fazer e mostra a maturidade que ganhou desde que abandonou o futebol e ganhou novas competências, quer escolares, quer profissionais (como adjunto de Caixinha no Leiria e treinador da equipa de Juniores do Sporting). Esperam os sportinguistas e os portugueses em geral que o Sporting volte a ser competitivo. Isso é sempre bom e faz bem ao futebol português...
Contudo, o trabalho até agora desenvolvido tem sido de grande qualidade. A todos os níveis. O sempre explosivo (como jogador de futebol todos conhecíamos a sua personalidade e como director desportivo conseguiu andar à pancada com Liédson) Ricardo Sá Pinto deu lugar a uma pessoa bem mais calma, bem mais tranquila, sem perder a mentalidade guerreira que o caracteriza, e conseguiu tranquilizar a equipa que vinha de um ciclo algo negativo desde Janeiro do corrente ano.
Izmailov é um desses exemplos. Passada a fase atribulada das lesões, Sá Pinto conseguiu colocar o jogador a um nível elevado também a nível físico - hoje esteve muito bem a ajudar Pereirinha (mais uma vez mostrou que, com rotina a jogar naquele lugar, pode ser um jogador titular no Sporting - nunca me esqueci como anulou Quaresma num Sporting x Porto...) a fechar o lado direito... - e a nível do jogo (grande cruzamento, na hora certa, para Van Volfswinkel...) esteve muito bem também.
Jeffren foi outro caso. Passadas as lesões, demonstrou no domingo ser uma alternativa muito válida no plantel dos leões. Os dois melhores golos da noite foram dele. Volfswinkel foi outra "recuperação", não desistindo do jogador e dando-lhe confiança. Além de que agora o Sporting joga como eu sempre defendi (apenas pelos meus conhecimentos de FM), com Schaars mais defensivo mais um médio (que eu acho que deve ser Izmailov, deixando a ala para Jeffren ou Carrillo, mas Elias faz muito bem a posição...) a acompanhar e com Matias atrás do avançado centro.
Enfim. Sá Pinto mostra perceber o que está a fazer e mostra a maturidade que ganhou desde que abandonou o futebol e ganhou novas competências, quer escolares, quer profissionais (como adjunto de Caixinha no Leiria e treinador da equipa de Juniores do Sporting). Esperam os sportinguistas e os portugueses em geral que o Sporting volte a ser competitivo. Isso é sempre bom e faz bem ao futebol português...
domingo, 4 de março de 2012
BENFICA X PORTO
Subscrevo. Por inteiro. Parece-me uma análise lúcida. Não tenho mais nada a acrescentar.
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