Eu sei que não tenho escrito muito. De facto, não tenho tido muita vontade de escrever, e o que tenho feito tem sido no facebook. A modos que toda a gente que queira pode sempre consultar aquilo que penso e as evoluções que faço na forma de ver o mundo. O que pensava há um ano não é necessariamente aquilo que penso hoje.
Mas voltando ao que interessa, este ano foi mais um na luta contra a crise. Mudamos o Ministro das Finanças e aprendemos um novo significado da palavra "irrevogável". Mas continua tudo na mesma, porque, afinal, ainda estamos em Portugal. Portugal que voltou ao crescimento e a uma nova vaga de emigração. Ao fim e ao cabo é uma exportação daquilo que produzimos a mais, como os enfermeiros. A minha irmã diz-me que o Porto produz cerca de 500 enfermeiros todos os anos e Lisboa mais 300. A UTAD cerca de 80 e assim já vamos em 880, aproximadamente (contradigam caso seja errado...), fora os privados, e não se vê unidades de saúde novas e as que se criam contratam quem já está no mercado, pelo que acabam sempre por sobrar e têm que sair para outros países para trabalhar. Com os engenheiros e economistas é exportação de qualidade e ficam cá os maus.
Comigo, tudo na mesma. Continuo desempregado, à procura de emprego, a concluir a minha tese e entretido com as bandas. Já vi que o clarinete não vai ser a minha forma de vida, apesar de gostar muito de tocar clarinete. As bandas continuam na mesma e vou conseguindo conciliar tudo, pelo menos por enquanto. Na catequese as coisas continuam na mesma, mas já decidi que no próximo ano, se der catequese, porque não sei o meu futuro, não vai ser aos mesmos deste ano. Eles já precisam de um catequista novo.
Futuro? Vamos ver. Afinal de contas, nunca se sabe as voltas que a vida dá...
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