Com as notícias dos últimos dias, vejo-me obrigado a concordar com um senhor cada vez mais excluído da política portuguesa chamado Pedro Santana Lopes.
Ora, ele desde há uns tempos para cá, ele tem vindo a comentar sobre as promessas que se fazem em alturas das campanhas eleitorais. Recordemos 2002 e Durão Barroso, que disse que iria baixar os impostos assim que chegasse ao governo, quando toda a gente dizia que seria necessário aumentá-los, com o belíssimo argumento de que seria necessário "incentivar as pessoas a pagar" os mesmos.
Em 2005, José Sócrates, então candidato do maior partido da oposição, foi ainda mais longe. Não prometeu uma baixa de impostos, mas sim uma manutenção dos níveis dos mesmos, além de que prometia que o emprego seria uma das preocupações do seu governo e prometia a criação de 150 000 postos de trabalho.
Em 2009, José Sócrates, recandidato a primeiro ministro, prometia que o plano de obras públicas se iria manter como estava, além de que, por exemplo, o negócio com a Liscount, realizado pelo governo, por ajuste directo, iria mesmo por diante. Agora, não há TGV e outras obras, e não há contrato com a Liscount.
Estou farto disto, mas como não podia deixar de ser, prometo solenemente uma coisa. Só voto em quem não prometer nada. Ponto final.
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