domingo, 1 de janeiro de 2012

2011: REVISTA

Foi um ano bastante positivo. Não fui de erasmus como a minha amiga Sofia, mas foi um ano globalmente positivo.

Começou com a saída de Sócrates (até que enfim!) de cena e com a chegada de Pedro Passos Coelho à liderança do Governo. Pelo caminho tivemos (e teremos) a troika e umas eleições que, a meu ver, demoraram muito tempo a ter efeitos práticos. Devia ser logo depois da data das eleições que o governo deveria ter tomado posse. E muita mais austeridade a tomar conta do dia-a-dia de cada um de nós.

Acabei o meu curso. Dentro do prazo previsto e com a média prevista. Se fosse hoje tê-lo-ia feito noutra Universidade, com mais prestígio, porque entraria nela, em qualquer uma, mas pronto.

Fui operado à vista. Perdi duas festas, ganhei duas noites sem dormir, mas gosto muito de me ver sem óculos e sem necessidade de lentes. O que é óptimo. Porque eu, azelha, como sou, ainda e cegava todo.

Estágio Profissional. Fui "seleccionado" para ir 9 meses para a Adega Cooperativa de Santa Marta. Óptimo. Por todos os motivos e mais alguns, é a minha estreia no mercado de trabalho, e não poderia ter sido em melhor sítio.

Mestrado. O passo mais óbvio da minha carreira de estudante. Porque é mesmo necessário que eu continue os meus estudos e porque me pode sempre dar mais qualquer coisa que eu não saiba.

O meu FCP foi campeão nacional, na LUZ (melhor ainda) e ganhou a taça de Portugal ao Guimarães, por 6-2. Ganhou ainda a Taça UEFA perdão, a Liga EUROPA (quando é que eu aprendo?...) ao Braga e foi, para mim, uma das melhores equipas europeias. Como consequência disso Falcao foi para o Atlético de Madrid por um valor astronómico (40M€ é muito dinheiro...) e Villas Boas foi para o Chelsea. Opções que eu respeito e faria exactamente o que eles fariam (ganhar o dobro ou perto disso quem desdenharia???) mas, ironia das ironias, os seus clubes não estão grande coisa por aqueles lados. Esta época já ganhou a Supertaça mas o treinador já fez perder a Taça de Portugal e a equipa joga menos do que o ano passado, se bem que está a jogar melhor um bocadinho do que já esteve.

Foi o ano da morte, não de Ricardo Reis, mas sim de muitas individualidades, das quais destaco, por ser aquelas mais marcantes e das que me lembro mais, de Steve Jobs e de Cesária Évora.

Foi o ano em que eu me diverti muito a tocar clarinete (com uma passagem de um semestre pela Orquestra de Clarinetes do CRMVR) nas bandas e enterrei quase definitivamente o meu futuro como clarinetista profissional (para isso deixo quem estuda clarinete e são muitos os meus amigos que o fazem...).

Foi o ano em que eu gravei o meu primeiro CD (com a banda de São Mamede de Riba Tua - muito obrigado pela oportunidade...).

E foi o ano de muitas outras coisas que eu não me lembro. A minha memória não dá para tudo...

Que 2012 seja assim, ou se possível, melhor. Num ano que vai ser extremamente difícil para todos, que se consiga minimizar toda esta crise, para que possamos sair dela com o mínimo de danos colaterais...

1 comentário:

  1. Ainda podes ir de Erasmus no Mestrado... Foste operado à vista?? Tens de me contar pormenores sobre esse assunto!

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