Foi um ano onde muita coisa se passou. O FCP foi campeão, contra aquilo que se previa, vendeu Hulk e agora está a jogar melhor, com os jogadores mais focados no trabalho. O SLB sempre na mesma, a jogar muito bem (se Jesus se vai embora não sei o que poderá acontecer, mas eu se fosse presidente renovava o contrato dele...) mas depois quebra no fim da época e perde os títulos. O SCP a pagar a factura de ter despedido Domingos Paciência e colocado no seu lugar um treinador com muito ainda para aprender, Ricardo Sá Pinto. Depois, erros de gestão e sacos de gatos dão no resto, uma época que ainda nem chegou a meio e já está a ser para esquecer.
Foi o ano do Orçamento Inconstitucional, mas porque já está em vigor deixa-se andar e no próximo já não se pode fazer. Uma originalidade à portuguesa, como muitas outras. O ano em que Portas se resolveu armar em fino e quase fazia cair o Governo, e o ano em que Seguro se quer desvincular da Troika, porque de facto é muito impopular. De resto, não me lembro assim de nada de especial. O ano em que (ironia das ironias...) a UE foi agraciada com o Nobel da Paz, no ano mais difícil da sua história. O ano em que a Grécia teve mais um perdão de dívida e os juros da dívida portuguesa passaram a mítica fasquia dos 7%, o que fazem com que estejam abaixo em comparação com a altura em que pedimos ajuda internacional.
Perspectivas: Campeonato a 2, para variar. O Braga não tem pernas para lá chegar. o SCP vai fazer o que fez o Dortmund (e já devia ter feito, em minha opinião...) e vai apostar na prata da casa, reduzir endividamento e tornar-se num clube saudável. O governo vai continuar com a mesma política, com uns pozinhos de crescimento, a ver se saímos da situação a que chegámos. Uma coisa é certa. Como sempre disse, vão ser necessários 30 anos de saldos primários positivos para nos livrarmos desta coisa fantasmagórica a que chamamos dívida. Que, para subir é como uma flecha, mas para descer, um caso bicudo...
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