quarta-feira, 10 de setembro de 2014

BAIXA E ALTA AUTO-ESTIMA

Uma série de conversas que tive com diversas pessoas nos últimos tempos revelaram-me que sofro de um problema chamado baixa auto-estima.

Por norma tendo a valorizar aquilo que faço menos bem e a desvalorizar aquilo que faço bem. Considero que aquilo que faço bem resulta de uma obrigação que tenho (afinal, tenho cérebro para alguma coisa deve ser) de o fazer e, quando não o faço é porque deveria ter feito e não usei todas as minhas capacidades.

Como por norma são mais as coisas que faço bem do que as que faço menos bem, cognitivamente posso também sofrer de um bom problema chamado "alta auto-estima". Pelo menos pensava eu. Afinal, também podia pensar que errar é humano e que as coisas boas que vou fazendo me podem aumentar a auto estima (um bocadinho naquela do: "estás a ver como és capaz? é só fazer!"). Mas eu prefiro pensar pela primeira forma, uma vez que me obriga a ser exigente comigo próprio. Pelo menos a meu ver. Se eu puser a minha fasquia mais alto, mais difícil se torna de os atingir. E se não os atingir, a minha auto-estima baixa.

Onde tenho, definitivamente, um problema de baixa autoestima é na parte da aparência física. É também fruto dos "brindes" de que fui alvo durante toda a infância e início da adolescência (quem me conhece sabe bem do que falo). Tornaram-me muito menos confiante que a maioria dos rapazes da minha idade. E que me tornam muito mais tímido no que toca a relações com o sexo oposto. E que me fazem pensar sempre que nenhuma rapariga, que eu considere interessante (claro!), se irá interessar por mim.

É também por isso que toda a gente me pergunta porque é que eu nunca arranjei uma namorada. É tão difícil de entender assim?

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