quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

ANTÓNIO COSTA

Tivemos sorte. Este não teve a mesma sorte que Sócrates. O Engenheiro, habitante número 44 de um certo edifício localizado em terras eborenses, conseguiu ter a sorte de ter um Presidente da República que "correu" com um governo por razões que se dispensou de enunciar. E, assim, sem mais, e prometendo o que não pôde cumprir, e sem sequer estar preparado minimamente para ser Primeiro-Ministro e deu, não por culpa exclusivamente sua, mas maioritariamente sua (é simples: eu vou a 170 km/h numa autoestrada, apanho óleo na estrada, tenho um acidente e a culpa é do óleo ou é minha que vou em excesso de velocidade?), naquilo que todos sabemos que deu.

O então número dois do Engenheiro Sanitário que tirou o curso a um domingo, assinou projectos indevidos na Covilhã e sabe-se mais o quê, conseguiu correr sempre na sombra e sair de cena quando as coisas queriam dar para o torto. Em 2007 concorreu a uma Câmara de Lisboa que tinha um problema de pagamento a fornecedores. E conseguiu pagar aos funcionários. Milagre? Não, passou a dever mais à banca. Pagou aos fornecedores com um empréstimo feito à banca. Assim é fácil. Mas ninguém fala disso. Então o nosso homem continuou. Agora, até baixou a dívida da Câmara de Lisboa em certa de 2/5. Como? Assim. Mas é o maior. Vejam lá que até lhe permitiu baixar os impostos da Câmara. Mas o mais interessante é que é sempre muito bom.

Então o nosso homem pensou que seria altura para ir para o Governo do país. Então, fez tábua rasa de críticas a líderes eleitos e desata a criticar, sem dó, o então "companheiro" de partido. Sempre com a benção do "quarto poder", a imprensa portuguesa, claro está. Até que conseguiu chegar onde pretendia. Ao que parece, estava com ideias de ir governar o mais rápido possível. Mas até isso corre mal, uma vez que as eleições não seriam em Abril (e agora estaríamos em campanha eleitoral e o país parado) mas apenas em Outubro. Que chatice. Mas ao menos vai ser com maioria absoluta. Afinal, Seguro é que não dava nas vistas, mas o outro não. Mas as sondagens nunca mais viram. E andam cada vez mais na mesma. 

Mas as ideias ao menos serão boas. Seguro não tinha ideias, mas o sr. Presidente teria as ideias luminosas que fariam Portugal sair do "buraco" em que se encontrava. Mas ideias, nem vê-las. E tudo o que sai, a muito custo, não é nada de extraoridinário, senão uma repetição de um conjunto de políticas que nos levaram à bancarrota de 2011.

Pois bem. Acho que o melhor "elogio" que posso fazer a Costa é dizer que, se lá estivesse Seguro era nele que iria votar. Assim, terei que votar em Pedro Passos Coelho. A não ser que encontre outra alternativa. Neste PS não voto. 

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