sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

DESPDIMENTOS INDIVIDUAIS

Ponto prévio: foi uma medida imposta por Bruxelas, "para ontem", o que mais uma vez vai originar que seja uma medida má e feita em cima do joelho.

Parece que querem fazer um fundo que financie os despedimentos, mas à custa do Estado, como não podia deixar de ser.

Acho bem que se queira flexibilizar o despedimento. Desde que se mantenham as clausulas fundamentais, a orientar pela legislação europeia vigente, e não o livre arbítrio do patrão (um argumento à Louçã, que para mim não tem razão de ser), a mesma a que remete o projecto de revisão constitucional do PSD. Por um lado aumenta a produtividade da empresa, pois sendo mais fácil despedir, o trabalhador dá o litro com mais facilidade. E de recordar que somos os menos produtivos da Europa (a mais fantástica contradição, uma vez que lá fora somos dos melhores, mas dentro de portas não valemos nada - e compreender isto?). Por outro lado facilita a contratação, uma vez que depois não é necessário despedir aos magotes, despedindo só aqueles que são necessários.

Mas à custa do Estado??? Num momento destes criar um fundo desses? Não faz sentido nenhum!!!

Sem comentários:

Enviar um comentário