Ao ver a semi-final do torneio de Miami, vi em Federer uma coisa que nunca tinha visto até então. Apesar de começar muito bem o jogo, com Nadal, com um ás no seu primeiro serviço, depois foi um acumular de erros que até pareciam de um principiante.
É que o jogo de Federer sempre ficou conhecido pela sua consistência, que só Nadal, mais forte fisicamente, foi capaz de contrariar, e apenas em terra batida, uma superfície especial.
A modos que, e depois de ouvir o comentador de serviço dizer que o novo treinador dele o tinha posto a trabalhar de modo diferente, como a tensão nas cordas das raquetas.
No caso de Federer, basta olhar para o semblante dele para ver que está algo desanimado, apesar do impassível rosto de pedra que costuma ter. Mudar de material depois de anos e anos de trabalho é difícil. Mais difícil é quando os resultados não aparecem. A minha opinião é que Federer deveria o quanto antes regressar ao material a que se (e nos) habituou, para regressar ao nível que lhe permitiu ser o número 1 do mundo e ser um dos melhores tenistas de sempre. E, já agora, mudar de treinador. É que as suas características não são as de Sampras que sempre que podia subia à rede. Federer não é assim.
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