Pois... parece que Sócrates se resolveu a explicar porque é que deixou chegar o país ao ponto a que chegou. Pelos vistos, pagar as dívidas é uma brincadeira de criança. Depois vem justificar-se com o facto de querer dizer que era na totalidade. Pronto. Mas as dívidas pagam-se. Não há almoços grátis!
Depois parece-me absurdo vir dizer uma coisa acertada depois do disparate. Sim, as dívidas devem ser geridas, de modo a que não sejam demais para que depois os encargos não sejam, por sua vez, demais também. E eu concordo. O pormenor está na cronologia do tempo. Pelos vistos Sócrates diz que se deve poder fazer dívida, e depois geri-la. Eu defendo que não se deve fazer dívida, de modo a que não seja necessário geri-la. Porquê? Simples, para que depois não haja demasiados encargos. Lógico.
Para que se faça uma ideia, neste OE2012 vamos pagar mais de juros do que, imagine-se, o "enorme" Sistema Nacional de Saúde. Parece demoníaco e é-o, de facto. Fruto do modo como o Eng. Sócrates idealizou o modo de gerir a dívida. E nos próximos anos a coisa vai ser mais ou menos assim. Até que a dívida pública chegue a um ponto de sustentabilidade, vamos gastar muito dinheiro em juros.
E isto vai durar muitos anos. Não 2, não 3, não 5. Talvez mesmo 10 anos em que vamos andar de cinto apertadinho e a coisa vai doer. E contra mim falo, porque sou estagiário e vamos ver se a minha empresa, tal como muitas outras, sobrevive. E a coisa, como se sabe, não está fácil, para ninguém, a começar pela Banca. Pelo que é indispensável que o Estado se reduza ao que tem e ao que pode e deixemos os sonhos para "outras núpcias". Porque vamos sofrer e vamos. E bastante. Culpa? De como se idealizou de como "gerir" a dívida! E não, não há outro caminho. É este, apertado e com mau piso. Mas é este.
Claro, a culpa é do Sócrates lol Bem hajas!
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