Lamento que em Portugal se continue a pensar como em 1975, por alturas do PREC, em que tudo tinha que ser de todos e se procedeu a uma nacionalização injustificada de todas as fontes de criação de riqueza privada e que levou a uma fuga de capitais sem precedentes do nosso país.
Que moral têm as pessoas em criticar alguém que, com o seu dinheiro, cria postos de trabalho em Portugal? Que cria rendimento para os outros? Seria preferível o quê? Dar o dinheiro aos outros, sem mais nada, como bons samaritanos? Será que quem critica tanto a classe mais rica o faria? Por amor de Deus, tenham noção do ridículo, sim?
Quem tem o dinheiro (e o consegue multiplicar, diga-se...) tem todo o direito de o gastar onde quiser e ter fontes de rendimento onde as quiser. Pode ter uma, duas , vinte ou setenta e três empresas. Que o ponha a mexer como quiser. Quem não tem e tanto se indigna, pode sempre fazer umas poupanças e iniciar uma PME neste país, de preferência com ideias de exportar, uma vez que o consumo interno não vai ter tendência a crescer tão cedo. Quanto a apoios, tem sempre os bancos de investimento e empresas que apoiam este tipo de investimentos. Podem não ser conhecidas, mas existem, e quem estiver interessado é que tem de fazer uma pesquisa, não é?
Caso contrário, que se conforme e que se contente com o que tem, que já não é mau, uma vez que há muito boa gente que pode bem estar pior.
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