sábado, 31 de julho de 2010

BINGO! 2

Acho que pouca gente reparou nisto, mas acho que o homem tem razão, senão em tudo, pelo menos em parte. Populista? Demagógico? Verbo fácil? Não sei, mas os pés na realidade tem de vez em quando. Senão reparem...

http://sol.sapo.pt/blogs/pedroslopes/archive/2010/07/30/Equin_F300_cios-e-Solst_ED00_cios-_2D00_-30-de-Julho-de-2010.aspx

O que diria Sócrates numa situação assim?

quinta-feira, 29 de julho de 2010

PT - TELEFONICA 2

Pelos vistos o que Sócrates queria era apenas uns módicos 350 milhões de euros a mais. Parece incrível, mas é verdade. Não sei como é que isto é possível, mas sim, é totalmente verdade.

Para mais informações consultar: http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/PrimeiroMinistro/Noticias/Pages/20100728_PM_Not_PT.aspx

O que diria Sócrates se estivesse na oposição?

BINGO!

Agora venham-me dizer que o Santana Lopes era irresponsável e populista, que depois eu conto mais uma história...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

REVISÃO CONSTITUCIONAL PSD

Até que enfim que consegui dar com o ante-projecto aprovado no Conselho Nacional do PSD.

Deixemo-nos de hipocrisias. Nem a saude nem a educação de hoje são tendencialmente gratuitas, o que quer que isso seja. Quanto mais não seja porque temos as taxas moderadoras do SNS e na escola temos as propinas nas Universidades e os livros para comprar para a escola. Mais claro que isto é quase impossível. Além disso, o que lá consta é que ninguém deve ficar excluido porque não tem dinheiro para pagar!

Depois esta constituição tem coisas que são do arco da velha. Latifúndios e Minifúndios são ideias que toda a gente sabe de onde são e que, em pleno século XXI não fazem qualquer sentido. Alegre veio dizer que não era necessária uma revisão constitucional, mas pelo amor de Deus! Poupem-me ao ridículo!!!

O aumento da duração dos mandatos parece-me ser uma perpectiva interessante. Sócrates foi um exemplo disso, governou 2 anos e meio e depois decidiu ser eleitoralista. Assim, com mais um ano de trabalho, a probabilidade de o trabalho ser melhor feito aumenta também. Do mesmo modo, teria de se aumentar o mandato do Presidente também.

A única coisa com que se calhar não concordo, é a possibilidade de demitir o governo sem dissolver a Assembleia. O que, na situação em que vivemos não seria assim tão má para o PS. Demitindo Sócrates e substituindo-o por António Vitorino, por exemplo, poderia ser uma lufada de ar muito fresco para o PS, que anda muito à nora com o desempenho de Sócrates.

Mais informações em: http://www.inverbis.net/images/stories/pdf/revisaoconstitucional2010_psd.pdf

Tudo o resto penso que não é estanque. Fizeram-se algumas modernizações e optimizações na Constituição sem, contudo, pôr em causa o quee é essencial. E penso que poderia ser uma boa base de trabalho para que o PS pudesse chegar a um entendimento com o PSD. O país agradeceria!!!

PT - TELEFÓNICA

Confirma-se, pela CMVM, a venda da participação na Vivo da PT à Telefónica. Com isto, ganhou-se uma posição minoritária na OI, a maior empresa brasileira de comunicações.

Convém fazer um ligeiríssimo historial. A Telefónica fez uma proposta, aprovada por toda a gente, menos pelo Governo e pela CGD. A Golden Share que o Governo possui na PT inviabiliza o negócio, Desde logo houve quem apoiasse a decisão de usar a Golden Share e quem a criticasse. Após isto, a Telefónica fez uma nova proposta, que pelos vistos desta vez foi aceite: 7,5 mil milhões de euros, numa negociação que envolveu também o Presidente do Brasil, Lula da Silva.

Posto isto, pergunto-me eu: mas é o facto de termos uma participação minoritária na OI que passa a tornar este negócio a favor do interesse nacional (motivo invocado pelo governo para vetar a primeira proposta)? Ou é por existir mais dinheiro? Aguardo pela resposta de Sócrates, que só devo ouvir no Telejornal, logo à noite.

Além disto, será que a Golden Share foi bem usada? É legítima? Há quem diga "Sim, Sim", "Sim, Não" e "Não, Não". Na minha opinião, nem sei bem que diga. Por um lado, o facto de se privatizar empresas estratégicas para a economia de um país deveria levar o Estado a deter poderes especiais nas mesmas. Contudo, poderiam ter privatizado 49% da empresa. Por outro lado, estarmos na CE implica cumprirmos escrupulosamente todos os tratados assinados, que antes, quer depois da nossa integração, em 1986. E neste caso, a CE baseia-se numa comunidade de livre circulação de capitais e num mercado livre, sem condicionantes. Ora, por este ponto de vista, a Golden Share deixa de ser legítima.

Se foi bem usada. Por esta nova proposta, deixa a entender que foi, sempre deixaram mais uns cobres no nosso país. Contudo, há sempre quem condene, porque a outra proposta sempre seria uma oportunidade de negócio interessante, como condenou Ricardo Salgado, presidente do BES. Mas se eles estavam mesmo interessados, então tratariam de chegar a acordo, porque por mais 500 milhões de euros (coisa pouca...!!!) também não custaria nada. Contudo é sempre bom lembrar que o melhor amigo de Sócrates na Europa não tratou de avisar o seu recíproco (espera-se...) amigo. A importância dos países e dos seus líderes também se vê nestes pequenos pontos. Coisa que foi disfarçada, com uma conversa entre o líder da Telefónica e um membro do Governo... Para bom entendedor...

Esperemos, contudo, por Sócrates. Pode ser que ele tenha algo de novo para dizer...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

NÃO HÁ PACIÊNCIA...

Hoje ouvi no Jornal da 1, da TVI, que uma serie de pessoas estava chateada porque estavam a fazer umas obras numa ponte no IC2 e que as localidades afectadas passavam a estar separadas por uma maior distância.

Não há paciência, mesmo! Se um dia a ponte caísse, a culpa era do Estado porque não foi capaz de "cuidar" da ponte a tempo e horas e agora seriam anos de desconforto, devido à ausência da ponte. Se cuida da ponte, é porque dá incómodo, porque assim temos que ir dar uma volta maior neste pedaço de tempo.

Que fazer? É preso por ter cão e preso por não ter...

quinta-feira, 22 de julho de 2010

ESTATUTO DO ALUNO

Comparando os estatutos do aluno dos governos PSD-CDS e do PS, não posso deixar de comparar algumas coisas...

2002: http://dre.pt/pdf1sdip/2002/12/294A00/79427951.pdf

2008: http://min-edu.pt/np3content/?newsId=1570&fileName=lei_3_2008.pdf

Independentemente de tudo, as faltas injustificadas não podem ser reduzidas a uma simples prova de recuperação. Por dois motivos:

1) Na maior parte das faltas injustificadas, e eu sei isto por experiência própria, os pais nem sequer sabem que os filhos faltam. E a responsabilidade a incutir aos estudantes? A escola não tem um papel educativo? Os alunos faltam quando querem que depois as escolas ainda lhes "aturam o fado" e eles continuam como se nada se tivesse passado?

2) Deste modo, todos os outros alunos poderiam proceder da mesma forma, deixando de comparecer às aulas, combinando todos um dia com o professor, fazem todos a prova, continuam a faltar, como se nada se passasse, e chegavam ao fim do ano todos contentes, passaram sem sequer ter ido às aulas... Compreendo o princípio norteador da ideia, obter maior sucesso educativo, mas será isto correcto? A escola deveria ser um facilitador, diminuindo a exigência, ou pelo contrário, ser um polo de exigência?

Por outro lado, é dificultador do ponto de vista administrativo: o que fazer com as tais faltas a mais? Deitá-las ao lixo, fazer de conta que não existem? Contá-las? Para que fim? Estatístico? Mas não seria melhor deitá-las fora, não as contando? Mas assim não se faltaria à verdade? Ou seja, fica aqui criada uma pescadinha de rabo na boca, que não é saudável.

Vem isto a propósito de hoje ter sido aprovado um novo Estatuto do Aluno, por acordo entre PS e CDS. Estes últimos não têm deixado de se bater por uma escola pública exigênte, o que, na minha opinião, é mais que saudável. Consta que as provas de recuperação deixaram de existir, assim como a diferença en tre falta justificada e injustificada. Óptimo! Ainda quero ver melhor o Estatuto, mas ainda não foi promulgado pelo PR, em viagem a Angola. Assim fica desfeito mais um imbróglio causado pela maioria absoluta do PS, que foi uma das piores coisas que aconteceram, não por ser PS, mas sim pelo que fizeram e que agora se tem que vir a desfazer...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

CONTADOR vs SCHLECK

Depois de tanta boa gente ter dado a sua opinião sobre o que se passou naquela célebre etapa dõ Tour, era o que mais faltava se eu, um apreciador da modalidade, não tivesse também uma palavra a dizer sobre a matéria.

O que se passou foi isto: Andy Schleck resolveu atacar na última subida do dia daquela etapa, ataque ao qual Contador não respondeu de imediato e ao qual só respondeu Vinokourov, colega de equipa de Contador, saiu a corrente ao primeiro ciclista. A consequente paragem devido a este facto foi aproveitada por Contador para um contra-ataque, que permitiu ganhar, no fim da etapa, qualquer coisa como 4o segundos, os suficientes para conquistar a camisola amarela, no fim do dia. Contador, no fim do dia, reage às criticas de que foi alvo dizendo que não se apercebeu da situação e que não tinha visto que Schleck tinha parado, coisa que ninguém acredita, pois claro.

Posto isto, vamos ao que interessa. É verdade uma coisa. Contador não esteve bem, podia ter esperado pelo seu concorrente mais directo pela vitoria no Tour, mas não o fez. Contudo, Schleck também procedeu deste modo na etapa do pavé no inicio deste mesmo Tour e ganhou o tempo importantíssimo para compensar o péssimo prólogo que fez. De recordar que Armstrong também teve problemas nesse dia e ningúem esperou por ele, nem por Contador que também teve esses mesmos problemas. E no entanto também não veio mal nenhum ao mundo nesse dia. Na minha opinião Contador esteve bem, contra-atacou e pronto. Se ele tivesse caido por uma acção extra-ciclismo (por exemplo uma queda por um empurrão de um espectador...) era outra coisa. Agora problemas mecânicos fazem parte do jogo e podem definir um jogo. Por exemplo, quando parte um motor num carro de F1 ninguém espera pelo acidentado, pois não?

Contudo, podemos ter aqui um problema interessante, resultado da interpretação desta atitude. Contador não está no seu melhor. Acho que o ideal para ele era o Tour estar a começar agora e não já estarmos na última semana. Penso que a preparação que ele teve não foi a mais adequada e ele sabe disso. Contudo, o facto de ele ser um ciclista muito talentoso, cai-lhe permitindo disfarçar bem esta situação. E Schleck está melhor que em anos anteriores. E este é o principal problema: será que se Contador estivesse no seu melhor, não teria esperado por Schleck? Não será este um sinal evidente da dificuldade que Contador tem em conseguir aguentar Schleck? Não será este um indicador da falta de confiança de Contador?

Hoje é dia de descanso no Tour. Amanhã é uma etapa decisiva, com chegada ao Col du Tourmalet, uma subida mítica do Tour. A ver vamos como corre. Como se sairão os dois mais fortes ciclistas da Volta a França. Será que podemos incluir Menchov no grupo? A ver vamos amanha e claro que eu estarei a ver a etapa toda nesse dia!

É SINA...

Das duas uma: ou é de fazer um concerto na cidade, ou então é de fazer bons ensaios de colocação. Das duas uma, ou então mesmo as duas.

Na 2a feira à noite as "Czardas" tinham saído no sítio, sem espinhas. Resultado: ontem saíram de uma maneira que eu não aprecio, ou seja, com as passagens todas enroladas. Engraçado que uma hora antes, em versão de teste, as passagens tinham saído no sítio...

O ano passado, vai fazer em Agosto um ano, aconteceu exactamente a mesma coisa, mas por outros motivos. As passagens saíram mal, mas por culpa de um material para tocar inadequado. Desta vez foi mesmo aselhice do músico...paciência, hão-de existir mais oportunidades.

Há uns anos, depois de um ensaio de colocação 5 estrelas o "Concertino" de Weber também saiu meio enrolado. Não sei, mas parece sina. Com maus ensaios faço bons concertos e com bons ensaios faço maus concertos... Lógica? Nenhuma, mas eu também sou uma pessoa sem muita lógica...

Contudo, há sempre quem diga que eu estive bem, que só não erra que não está lá..., etc etc. Mas não é bem assim. Há quem lá esteja e que não erre. E é com esses que eu me quero comparar. prefiro ser o último do pelotão dos melhores que o primeiro do pelotão dos piores...agora a minha colocação não sou eu que a faço...

Sou exigente comigo próprio, gosto que as coisas saiam no sitio, principalmente no clarinete, uma das coisas que eu mais gosto de fazer... Por isso é que não gosto que as coisas saiam sequer "mais ou menos" como saíram ontem. As coisas têm é que sair bem, e essa é uma das minhas principais lutas. Não a da perfeição (que perfeito só Deus, como diz a minha avó...), mas a de uma boa qualidade... Senão assim não valia a pena fazer nada. A fazer-se, como costumo dizer, que se faça bem feito!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O ESTADO DA NAÇÃO

Ontem foi dia de debate sobre o Estado da Nação, no Parlamento. Começou com um discurso do Primeiro-Ministro, que pode ser lido seguindo o link:

http://www.portugal.gov.pt/pt/GC18/PrimeiroMinistro/Intervencoes/Pages/20100715_PM_Int_Estado_Nacao.aspx

sendo depois seguido de interpelações dos diversos partidos, dirigidas ao governo.

Ora, por este debate, retirei duas conclusões: a primeira é que este primeiro-ministro está longe da realidade e que Sócrates é pobre e mal agradecido. Primeiro ponto: quem for ler o discurso, dirá, pois claro que as coisas não são bem como este senhor as pinta, e pior do que isso, parece que ele está mesmo convencido de que são reais. Ponto dois: é pobre e mal agradecido, porque não sabe ser simpático com quem lhe tem salvado a cara uma série de vezes. O PSD tem conseguido manter o barco minimamente estável e Sócrates, no seu estilo, quase cobarde, limita-se a agradecer mandando insinuações e "boquinhas" que por vezes não coincidem com a realidade.

Contudo, o que mais me chocou foi mesmo a satisfação com Sócrates anunciou números relativos ao trabalho desenvolvido até 2009 na Educação. 1,2 milhões de pessoas inscritas no programa Novas Oportunidades, mais não sei quantos alunos que concluiram o Ensino Secundário, que estão inscritos nele, que acabaram o Ensino Básico, que mais não sei bem o quê que ele para lá disse que já não me lembro.

Ora, se formos a ver tudo o que consta com um bocadinho mais de atenção, vamos dar conta de uma serie de coisas que são elucidativas.

1) É notória a diminuição da exigência aos alunos da Escola Pública. A começar pelos exames. Não é novidade para ninguém que os exames destes últimos anos têm sido de um grau de exigência menor que em anos passados.

2) O novo estatuto do aluno é mais um exemplo disto mesmo. As faltas pura e simplesmente deixam de contar e tudo é contado para que o aluno transite de ano, mas nada conta para que reprove.

3) O programa Novas Oportunidades, apresentado como um programa para requalificar os portugueses que não tinham as qualificações que ambicionavam, baseia-se num sistema de exigência quase zero. Basta uma meia duzia de trabalhos e a coisa está processada. Se eu soubesse tinha-me dedicado a outra coisa e com isto já fazia o 12o ano com uma perna às costas...

4) A coisas que se vão passando nas Escolas são de bradar aos céus. O que a minha mãe me vai contando, desde miudos insubordinados que não podem levar dois puxões de orelhas (porque isso as traumatiza, pois claro!) e ainda dizem isso trinfantemente na cara dos professores, adicionados a pais que não colaboram com o trabalho dos professores, são exemplos de casos que são paradigmátcos de que algo não vai bem na escola pública.

Sócrates, contudo, opta por dizer as coisas mais bonitas. Diz, por exemplo, que as crianças antes chumbavam porque estavam em escolas com poucos alunos. Nunca ouvi falar em tal! Nem eu nem a minha mãe! No meu tempo chumbava-se por falta de conhecimentos! Está bem que a falta de materiais pode dificultar a aprendizagem, mas não é a condição sine qua non para que os alunos virem génios e passem todos! Além disso, os professores não mudam de feitio de ano para ano! Assim, os professores passariam os alunos se eles tivessem, de facto, as competências necessárias para transitar de ano. Contudo, de acordo com o despacho normativo 50/2005 do ME, chumbar um aluno não depende directamente do professor, que pode ver a sua decisão revogada por alguém que não conhece sequer as circustâncias e só por analisar um processo define "Este aluno transita!" ou "Este aluno não transita!". Elucidativo!

Assim não é de admirar que depois no Ensino Superior se encontrem alunos que não saibam fazer a revisão bibliográfica de um trabalho, ou mais grave ainda, não sejam capazes de escrever uma introdução para um trabalho. Com uma exigência assim, não há Ensino SUPERIOR (em todos os sentidos do termo...) que resista, certo???

quinta-feira, 15 de julho de 2010

FIGURAS

Sérgio Paulinho fez um brilharete jeitoso. Ganhou uma etapa na Volta à França em Bicicleta. Desde 1989 que isso não acontecia. Foi a primeira etapa ganha no Tour pela equipa Radioshak, que anda mal, depois de Armstrong ter falhado na primeira etapa dos Alpes e depois de Leipheimer ir perdendo tempo sucessivamente e Kloden estar ainda pior...

Figura por outro motivo é Sócrates, o "optimista inveterado". De facto, o optimismo que mostra na sua entrevista o Financial Times é algo surpreendente, mas só para quem não o conhece. De facto ele sempre foi assim. Para quem entender um bocadinho de inglês e queira fazer a tradução, leia o artigo que se segue. Resumidamente, mostra Sócrates ao seu nível habitual, para quem goste e quem desgoste.

http://media.ft.com/cms/5dca106c-8e14-11df-b06f-00144feab49a.pdf

Ainda nestes dias, Sócrates mencionou os resultados do INE e do Banco de Portugal, que diziam que em 2011 o investimento iria cair e o crescimento iria ser menor que o esperado. Sócrates reagiu dizendo que ninguém falou de que este ano as coisas iriam ser melhores do que se esperava. É a tal história do copo meio cheio ou meio vazio, cada um vê aquilo que lhe interessa...

terça-feira, 13 de julho de 2010

IRREALIDADES

O cumulo da (ir)realidade:

http://dre.pt/pdf1sdip/2005/11/215B00/64616463.pdf

Presumo que se pense que com isto se pense que os alunos consigam fazer mais coisas que, em condições normais, por falta de capacidades ou outra coisa qualquer, não conseguiriam fazer.

Contudo transformam-se professores em autênticos homens (ou mulheres...) da burocracia, o que não deixa de ser estranho. E depois vêm com coisas do género "Pedagogia diferenciada na sala de aula"... Onde??? Como??? Ficam os outros para tras??? Vêm outros professores??? Com que dinheiro, se o Ministério não dá??? Querem fechar escolas??? E agora, como é que isto se aplica??? Ficam 20 alunos a olhar para um que tem mais dificuldades???

Depois vem a parte mais cómica. São os professores que têm que fazer os planos (tanto plano para quê???) e resolver todos os problemas com os "encarregados de educação", vulgos pais, mas é a direcção executiva do agrupamento de escolas, que nunca viu o aluno, nem sabe qual é a cara dele que vai decidir se é relevante ou não chumbar um aluno...Ah!, e o ponto mais fantastico ainda é que o professor do aluno em causa, não poderá estar presente para defender o seu ponto de vista, mas sim um coordenador que, também, pode nunca ter visto o aluno na vida.

Posto isto, que realidade é esta??? Que exigência se pretende para a escola pública??? Menos abrangente, qual é o nexo deste despacho do Sr Secretário de Estado da Educação, na altura, Valter Lemos???

Enfim...Portugal ao seu melhor estilo...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

NEW START

Há artistas que dizem que uma obra nunca está acabada. Wagner queria acabar com todas as suas operas, mesmo depois do sucesso que faziam na altura...

Eu optei por fazer o mesmo...optei por mudar o meu blog. Como tenciono que ele deixe de ser semanário para ser oportuno, não fazia sentido que ele continuasse a ser "o meu semanário"... Neste sentido, mudei o endereço do meu blog, deixando-o abandonado ao seu destino...passando a usar apenas este...

Assim, vou ver o que consigo com este formato. Caso não consiga o que pretenda, mudo outra vez...até encontrar o que pretendo...até lá...fica tudo na mesma...

Cumprimentos