sábado, 30 de outubro de 2010

OE 2011 - CONCLUSÃO

Pelo menos assim espero. Ao fim de umas quantas semanas e sem a discrição que se consideraria exigível, temos um acordo entre PSD e Governo. Por outro lado, os partidos mais pequenos anunciaram, com a devida antecedência que votariam todos contra o documento. Conclusão: nem quando é a sério, estes Partidos deixam de ser pequeninos. Era necessário mesmo que este OE fosse aprovado. E pelos vistos vai sê-lo.

Vai sê-lo, porque não pode haver eleições nos próximos 8 meses. Constituição a quanto obrigas. Por isso sou defensor de uma reforma constitucional bem profunda. Que mexa em tudo aquilo que faz Portugal andar para trás. Por exemplo, este problema das eleições tem prazos horríveis. Deveria ser tudo mais rápido. Como há coisas que são demasiado rígidas. Continuo a considerar que a experssão "razão atendível" é melhor do que "justa causa" e que "direitos adquiridos" devem deixar de o ser, estando em causa o interesse nacional. Como também devem ser permitidos os despedimentos na função pública.

Além disto tudo, é necessário mesmo mudar o Governo. Acho que tudo isto, se fossetão empolado como foi em 2004 com Santana Lopes, já onde estaria Sócrates. A diferença é a reputação de cada um. Contudo, é bom de ver que afinal de contas são mais as vezes que Santana tinha razão do que outras pessoas que, em deversas alturas, se encontraram no seu caminho. Túnel do Marquês, SCUT, idade da reforma, etc. O homem só tem mesmo é a má reputação...

E também o PR. Vou votar em branco. Não gosto de nenhum dos candidatos e a melhor maneira de mostrar isso é indo lá, mas votando em branco. Cavaco Silva e o seu auto-elogio, merecido, claro (em 2008 avisou que se calhar não era o melhor caminho, 2009 avisou para uma situação perigosa, 2010 para uma situação explosiva e insustentável...), mas afinal é sempre mais bonito quando uma pessoa nos elogia do que quando nos elogiamos a nós próprios...

Mas voltando ao "original", esta saga do OE 2011 demonstrou algumas coisas. Que mesmo dentro do PS há divergências. O nervosismo de Vieira da Silva, depois da entrevista de Passos Coelho à TVI, contrasta com a "tranquilidade" de Silva Pereira e Sócrates. Significa que afinal há gente que tem cabeça dentro do PS. O mesmo acontecendo com o PSD. Aconselho a que revejam os seus comportamentos. A bem de Portugal.

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