Apareceu na informação portuguesa um vídeo postado no facebook (que, ironia das ironias!, já foi apagado, sinal da coragem do corajoso...) que constava de uma rapariga a ser agredida por duas outras raparigas e mais 3 rapazes a filmar a dita cena.
Ora, sobre isto, ocorre-me fazer algumas considerações:
- No meu tempo (não é que eu seja muito velho...), quando situações anormais como esta aconteciam, das duas uma, ou se separavam as pessoas, ou então arranjava-se alguém que as fosse separar. Hoje em dia filma-se a cena e posta-se no Facebook.
- Segundo se consta, as raparigas tem idades entre os 15 e os 16 anos, ou seja, têm idade para andarem entre o 9º e o 10º anos de escolaridade. Estas não andavam em escola nenhuma. E pelo que soube, e agradecia que me corrigissem, não faziam rigorosamente nada da vida. Não sei como entraram na escola. Mas o mais grave é os próprios pais não as pôrem a fazer alguma coisa. Se fosse comigo, eu (e com muitos dos que cresceram comigo acontece a mesma coisa...) já estavamos a cuidar da vinha e não adiantava a desculpa da exploração de trabalho infantil. Já que não estudas, ao menos trabalhas!
- E desta consideração vem mais outra. Estou extremamente desconfiado que os pais destas mademoiselles também não fazem nada da vida, e vivem (coitados!, segundo o BE) à custa dos subsídios do Estado. Pois seria uma altura muito boa para os porem a trabalhar. Ou para eles próprios, pondo-os a estudar ou a "cavar batatas", como dizia a minha avó, ou então a limpar as ruas. Assim dava-se melhor uso ao dinheiro, e mais racionalidade, pois são conhecidos casos em que as pessoas andam com os subsídios porque é muito mais cómodo e lhes pagam para não trabalhar. Assim, se querem, trabalham. Nunca ouvi dizer que fizesse mal a alguém.
- E desta vem mais outra. Estamos numa sociedade onde as pessoas se capacitaram que as coisas lhes vêm ter aos pés. Que têm o direito a ter tudo, sem dar nada em troca. O mesmo se pode passar quando nas escolas se partem vidros propositadamente e depois são os contribuintes (e não os infractores) que pagam. Depois quando chega a factura dos disparates diz-se que pague o Presidente que é mais rico. Este é um exemplo. Está a ser criada uma sociedade com uma lógica totalmente alterada e adulterada. Está na altura de se acabar com isso. E isso vai acabar por custar votos. Que seja, mas seria o que eu faria se fosse Primeiro-Ministro.
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