terça-feira, 17 de maio de 2011

PEDRO PASSOS COELHO

Tem sido o mais bombardeado com críticas. De todo o lado. Da esquerda eu compreendo. De Sócrates também. De Portas, nem por isso. Era um castigo divino ver o PSD com maioria absoluta e não levar o CDS para o governo. Seria um duro golpe para o homem que mais absurdamente se tem comportado na campanha eleitoral. Principalmente porque não ataca Sócrates como ataca PPC.

De todo o modo, tem sido também o mais corajoso. Porque fez o mais dificil. Propor um programa eleitoral diferente. Algo que fosse mais longe do que alguma vez se foi em Portugal. E pode pagar por isso. Pode pagar pelo medo que Sócrates e os seus tentam incutir aos Portugueses. A escola pública, a saúde pública, enfim, o que nós sabemos.

Hoje esteve bem com Louçã, na minha opinião. Mas esteve sempre muito defensivo. Apesar de pôr muita tónica no que fez o Governo, esteve sempre muito à defesa. Sem muito espírito de ataque. De encostar Louçã à parede. Mas também procurou um discurso mais à esquerda. O que é bom. Mas PPC tem de ser mais atacante com Sócrates. Porque ele não lhe vai dar descanso. E concordo com Marcelo. Se Sócrates começa a atacar e tem o flanco aberto então PPC está frito e leva uma coça das antigas.

Esperemos que não. Porque Sócrates está mal em termos de conteúdo. Como de costume em termos de forma. O problema é que sem conteúdo a coisa pode não resultar. Pelos vistos ainda vai resultando. A ver vamos até onde. Mas não parece estar bem informado. Parece que não sabe bem das coisas. Aquela gaffe das taxas marginais foi demais. Muito grave. E isso é mau. É mau que um Primeiro-Ministro não conheça as leis que aplica. Como que tenha um programa eleitoral que nada tem a ver com a realidade e com o programa que assinou.

Confio em PPC. É nele que vou votar dia 5. Isto se votar. Tenho festa da banda nesse dia. Mas quero que PPC ganhe. Porque Portugal precisa. E de que maneira.

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