Tem feito uns debates na AR com o PM que são muito fraquinhos.Verdade seja dita. Qual seria a necessidade de falar no novo Acordo Ortográfico (AO) com coisas mais importantes para tratar? Para quê?
Confesso que tenho pena da situação do senhor. Tem um grupo parlamentar execrável, com políticos execráveis. Mas ele também não ajuda nem um bocadinho.
Segundo Luís Marques Mendes, no seu comentário semanal na TVI 24 (um dos pequenos luxos a que, felizmente, os meus pais têm possibilidade) dizia que, numa reunião interna dos órgãos do PS, Silva Pereira e Vieira da Silva (dois dos mais importantes ministros de Sócrates) diziam que o partido devia renegar o Memorando que assinara e que devia fazer uma oposição mais clara ao Governo PSD-CDS, actualmente a governar o país.
Pareceu-me impossível. E mais impossível foi não ver ninguém do PS a desmentir tal facto. Pelo que presumo que seja verdade. Até porque acredito que ninguém vem para a TV dizer mentiras chapadas, e que facilmente se desmascarariam.
Depois pareceu-me inacreditável. E depois fez-se-me luz. Afinal, a situação em que o país caiu até tinha lógica. Tivemos mesmo más pessoas e piores políticos a governar-nos. Então, Silva Pereira e Vieira da Silva, tão próximos de Sócrates querem renegar um acordo que ele negociou e assinou? Onde é que está honestidade? E mesmo que não concordem, que raio!, então não é de pessoas de bem querer levar os compromissos até ao fim?
E AJS, muito bem, na minha opinião, disse que não faria nada disso. E que, apesar de não concordar com alguns dos pontos do dito Memorando, não o iria renegar. Porque era de uma irresponsabilidade grosseira fazê-lo, na minha opinião. O que revela bem a qualidade dos ministros que tivemos nos últimos 6 anos. Bem podem dizer o contrário. MAS A VERDADE É COMO O AZEITE, VEM SEMPRE AO DE CIMA. E neste caso demonstrou bem as qualidades humanas e políticas daqueles senhores que nos governaram. Deixemos o filósofo continuar a estudar em França e que não venha nos próximos tempos.
Quanto a AJS penso que lhe falta uma demonstração de liderança forte, o que não se viu no OE2012. De um modo que seja inequívoco. Que leve toda a gente à frente e que o Partido comece finalmente a ganhar-lhe o respeito que, como líder e como político, merece. E tem agora, com estas reformas que o Governo quer levar adiante, uma hipótese para isso. Desejo-lhe sorte.
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