Parece que as empresas de transportes têm um acordo colectivo de trabalho que faz com que o dia de hoje seja feriado. Tudo legal. Não me parece lógico é que, sendo públicas, tenham um regime específico, diferente da generalidade dos restantes funcionários públicos. O caso dos professores é diferente porque já está previsto desde o inicio do ano que existiriam estes três dias de paragem. O que eu acho mal mas que não podia ser corrigido.
Porque, como é lógico, a maioria dos serviços públicos estiveram operacionais, menos estes senhores, que dão um "lucro" enorme ao país, que estiveram em regime de serviços mínimos.
Hoje ouvi uma reportagem no Jornal da Noite da TVI. Parece que, afinal, tudo continua na mesma no reino dos transportes em Portugal. Continuam a ter os mesmos benefícios - viagens à borla, para si (lógico, parece-me...) e para os familiares (menos lógico...) e, o que mais me admirou!, complementos de reforma que, à pala do Estado e dos Impostos que eu pago (!), fazem equivaler a reforma ao último ordenado recebido. Imaginem os senhores que são promovidos e um mês depois vão para a reforma porque atingiu o tempo de serviço. É demais! Santa Paciência! Enquanto isto não se ajustar, então não vamos a lado nenhum.
Por isso sou a favor da privatização - total ou parcial, tanto faz, desde que a gestão seja privada - destas empresas. Porque assim as empresas seriam ajustadas à realidade e evitariamos gastos desnecessários. E os senhores que beneficiam disto saltariam ao ar e veriam que o que estão a usufruir não é de todo sustentável. E isso paga-se com mais impostos que todos nós - eu incluido (!) e isso é o que mais me custa... - pagamos.
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