Compreendo a ideia de Passos. Estamos a atravessar um momento muito dificil e temos que trabalhar para dar a volta. E mais um dia de trabalho pode fazer a diferença. Já foi calculado pelos sucessivos governantes quanto custa um dia de "ponte" no nosso país. E o que poderia contribuir para o nosso crescimento económico. Estamos mesmo numa altura em que, como diz a minha mãe, "migalhas é pão" e estamos num ponto delicado da nossa vida.
Não compreendo é as reacções que se foram gerando. As Câmaras, que são "tentáculos" da Administração Pública, não deveriam ter concedido a folga aos seus funcionários. É imoral que tal tenha acontecido, por mais ou menos razão que se tenha. Quem manda é o Estado e, santa paciência!, tem que se cumprir. Do modo que eu, caso fosse Ministro das Finanças, tratava de me vingar do assunto. Muito simples. As transferências estatais relativas a esse mês seriam congeladas. Se são capazes de "desobedecer" ao Estado para bem, então também podem passar sem ele para mal.
É um exemplo do modo como temos vivido. Acima das nossas possibilidades, mas quando temos que fazer um ajustamento, primeiro que toque aos outros, porque para nós há sempre tempo. E quando assim é, a coisa não tem grande futuro...
Sem comentários:
Enviar um comentário